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14/08/2024 às 16h22min - Atualizada em 19/08/2024 às 00h00min

Irmão doa em vida parte do fígado para irmã no Hospital Unimed Volta Redonda

O procedimento realizado no Hospital Unimed Volta Redonda foi o primeiro transplante hepático intervivos da região Sul Fluminense.

GILCEMARA GAMA
Unimed Volta Redonda
A jovem Karem Bueno, de 28 anos, passou por um transplante de fígado, recebendo parte do órgão do seu irmão, Pedro Henrique Bueno, de 20 anos. O procedimento realizado no Hospital Unimed Volta Redonda foi o primeiro transplante hepático intervivos da região Sul Fluminense. Karen luta contra a anemia falciforme desde que nasceu. A doença afetou o seu fígado e, em janeiro, descobriu a necessidade do transplante hepático. Quando soube da necessidade da irmã, imediatamente Pedro decidiu ser o doador.

“Quando soube que o transplante era a única chance para a minha irmã ter qualidade de vida, imediatamente, me prontifiquei para ser o doador. Naquele momento, o mais importante era dar esperança de uma vida melhor para ela. Senti que era minha missão salvá-la, já que eu era o único doador possível para o caso. A alegria que senti ao vê-la receber alta, supera todas as dificuldades do momento vivido. Sou grato a Deus e gostaria de incentivar as pessoas: se você tiver a chance de ajudar alguém, seja doador! Você pode salvar uma vida”, disse Pedro.

O cirurgião hepatobiliopancreático, especialista em transplante de Fígado e pâncreas, Dr. Felipe Mello, explicou que o transplante hepático intervivos ocorre quando o fígado doente do receptor é substituído por uma parte do fígado de um doador vivo. “Desta forma, o doador se submete a uma hepatectomia com retirada de até setenta porcento do fígado, que será transplantado ao receptor. Por tratar-se de um órgão com grande potencial regenerativo, o fígado nativo volta a crescer, chegando a atingir volume próximo ao original já no primeiro mês da doação. Para a realização do transplante neste formato, o doador deve ter compatibilidade, do tipo sanguíneo e anatomia, com o receptor, que neste caso é incluído na lista do transplante, mas não precisa esperar pelo doador cadáver. O transplante acontece com dia e hora marcados. Essa modalidade ajuda a reduzir a fila por um órgão no país”, destaca.

Karem, de 28 anos, se emocionou ao receber alta e ser recepcionada por sua família na recepção do hospital: “Estou muito feliz e emocionada por meu transplante ter sido um sucesso. Meu agradecimento vai para o meu Deus, que é fiel provedor e cumpriu, ao meu irmão, Pedro, que me salvou e a toda essa equipe hospitalar maravilhosa e de altíssima competência. Vocês são anjos que Deus preparou para nos ajudar. Agradeço também a Unimed que está sempre pronta para melhor nos atender”, disse.

O procedimento foi realizado pela equipe cirúrgica do Hospital Unimed Volta Redonda comandada pelo médico-cirurgião Dr. Eduardo Fernandes, especialista em Transplantes de órgãos abdominais e cirurgias oncológicas abdominais. A diretora do Hospital Unimed Volta Redonda, Dra. Isis Lassarote destacou que a unidade de alta complexidade que está entre os melhores hospitais do Brasil, no ranking World's Best Hospitals 2024, é habilitada para a realização de 4 modalidades de transplantes: medula óssea, músculo-esquelético, fígado e rim. “Somos o único hospital da região Sul Fluminense habilitado pelo Ministério da Saúde a realizar transplantes. Vamos continuar buscando a ampliação dos nossos serviços, possibilitando à população um atendimento de qualidade próximo de sua residência”, enfatiza.

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GILCEMARA ALVES GAMA
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